quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Salas do futuro trocam quadros e cadernos por telas interativas

Na escola fundamental, alunos poderão trabalhar em mesas que permitem interações. Na universidade, a virtualidade pode transformar qualquer lugar num cenário para aprender. Algumas escolas da Alemanha estão usando tecnologia de ponta como apoio didático. O Futurando mostrou como os alunos aprendem de forma divertida, fazendo passeios virtuais por lugares históricos ou estudando o corpo humano em visualizações tridimensionais.



Mas essa não é a única proposta. No mundo inteiro, pesquisadores buscam soluções tecnológicas para incrementar o ambiente de ensino e proporcionar cenários mais atraentes para uma geração que já nasceu na era digital. No que depender da criatividade e das pesquisas, vai ser cada vez mais interessante ir à escola.



Gigantes da tecnologia estão interessadas em participar desse mercado. A Microsoft e a Intel desenvolvem projetos para antecipar os próximos passos. A empresa de Bill Gates criou um vídeo com animações computadorizadas que mostram o conceito de uma sala de aula como espaço para trocas multiculturais. Nela, crianças de diferentes países conversam em tempo real sobre suas culturas, por meio de telas interativas gigantes que funcionam como janelas do conhecimento.

Fonte: Portal Terra por Ivana Ebel

O professor pode preparar apresentações em programas comuns de computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet com os estudantes. 



Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet - ou por meio de uma caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas.



Nada do que é feito na lousa digital se perde, pois se o professor quiser, é possível salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuição sua ou dos alunos. Assim as aulas podem ser guardadas para sempre e até compartilhada com os estudantes, via e-mail.



Esse equipamento é utilizado como se fossem os clics do mouse em uma tela de computador gigante, ou como uma caneta escrevendo sobre o quadro: os movimentos da caneta são enviados a um computador que os transforma em imagens projetadas no quadro.



A caneta interage com qualquer programa de computador e conta também com softwares para desenvolvimento, organização e comunicação das disciplinas a serem lecionadas. 



O que torna o touch board interativo é o fato de que, a qualquer momento, através da sugestão de um aluno ou de um insight do professor, a aula pode ter um enriquecimento, pois está em constante acesso à internet e à infinita disposição de informações da rede.

Fonte: Maurício Oppitz

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